Na dourada aurora quando o mundo roda ruidosamente, o som da manhã desperta como para mim os lábios da tua boca, húmidos e quentes como húmus. Vê, o vento acalmou tens as coxas frias vira-te para mim como se chorasses. Sonha comigo assassinamos o tempo e ficamos assim neste prenúncio de orgasmo sempiterno.
Os figos da Primavera choram mel pelo fel amargado que lagrimo quando me venho sem avisar e me agarro a ti para me prender à felicidade presente em fuga das memórias que correm mais que eu e nunca se cansam.
Basta que estendas o braço mão na mão agrilhoados a brisa do mar apanha-nos de perfil sobra as mós da roda que nos eterniza inferniza jugulando como presas que se vão apagando despedindo-se desta piada de mau gosto às quais sem saber porquê gostava de pedir desculpa enregelado entre os dentes que tiritam, e amigos e conhecidos regurgitam sombras que se desfazem contra rochas de hábitos.
Diz-me, vais lá estar?
Ajuda-me salvando-me a mim de mim a quem não consigo escapar, é no quente do teu rosto aninhado no âmago do teu mosto que quero estar.
Entre este rio e o mar do lado esquerdo do meu peito mora um sobreiro manso que todas as manhãs vence a cacimba, um dia nossos pecados se acharão à sombra de um cutelo padrasto, na última exalação de um moribundo valiosa valiosa tremenda mágoa.
Os figos da Primavera choram mel pelo fel amargado que lagrimo quando me venho sem avisar e me agarro a ti para me prender à felicidade presente em fuga das memórias que correm mais que eu e nunca se cansam.
Basta que estendas o braço mão na mão agrilhoados a brisa do mar apanha-nos de perfil sobra as mós da roda que nos eterniza inferniza jugulando como presas que se vão apagando despedindo-se desta piada de mau gosto às quais sem saber porquê gostava de pedir desculpa enregelado entre os dentes que tiritam, e amigos e conhecidos regurgitam sombras que se desfazem contra rochas de hábitos.
Diz-me, vais lá estar?
Ajuda-me salvando-me a mim de mim a quem não consigo escapar, é no quente do teu rosto aninhado no âmago do teu mosto que quero estar.
Entre este rio e o mar do lado esquerdo do meu peito mora um sobreiro manso que todas as manhãs vence a cacimba, um dia nossos pecados se acharão à sombra de um cutelo padrasto, na última exalação de um moribundo valiosa valiosa tremenda mágoa.