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25 carícias de guerra - 22 de 25

19/12/2023

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Fotografia
Andava há semanas a fingir que não aceitaria o seu convite para ir beber uma cerveja preta à Expo.
Não costumo, por incrível que pareça, dar muito crédito a gajas que se metem comigo por causa do blogue.
É malta que sente, como coelhos nocturnos, um apelo irresistível por faróis que encadeiam, numa aparente noite escura, , que após a proximidade, são cuspidos como se nunca tivessem passado de meros fósforos de bolso que pretendiam enganar toda a gente aproveitando o fulgor do momento de deflagração…e pouco mais.
Nem se apercebem de andarem atrás da sua fantasia ou ilusão, transpondo para o eterno, a elaboração de mente infantilizada que tomam como desejável.
Há anos, eu era ingénuo e estúpido o suficiente para fazer o disclaimer, ou aviso à navegação, olha lá, há uma diferença entre as 3 pessoas!
Que três pessoas, perguntava o gajedo invariavelmente.
Eu, o escritor, e o caralho que seja, que tens na tua cabeça acerca de ambos.
Dizer isto, apesar de bem-intencionado, fazia com que me olhassem de soslaio como que pensando acerca do erro da sua intuição fatal, mais mito que outra coisa qualquer.
Então mas queres ver que o gajo é um poser?
Como se um gajo, para ser autêntico, tivesse de estar balizado no Aut-Aut de Kierkegaard. Ou és um gajo concreto, ou um rockstar qualquer, que escreve em vez de cantar ou tocar guitarra. Não é as palavras o que procuram, mas o sentimento de captar um prémio, um gajo diferente dos demais, com penas de pavão que disfarcem o ser-se mero galo de aviário. Anda quase tudo à procura do mesmo, de totem’s oferecidos pelo mundo, que nos façam sentir que Deus nos pisca o olho lá do alto.
Dizendo, «-Toma lá cabrão, toma lá puta, Vou dar-te algo de especial, para que esqueças todos os teus tormentos.»
Invariavelmente é tudo tiro de salva, porque a fome do mundo esconde a incapacidade de se ser feliz, e nada há de mais detestado pelas gajas, que o sentimento que têm de se contentar com algo que não corresponda às suas aspirações, por mais fantasiosas e infantis que sejam.
Até porque vivemos num tempo em que as ensinamos desde tenra idade, que o mundo lhes deve algo, e que…o homem ideal para elas, está além do planeta Terra. Tu mereces muito mais princesa, qualquer homem concreto que não traga mais para a mesa que a sua pila e personalidade, não é digno dos teus pergaminhos…que são… trazeres a vulva como hipoteca do teu valor pessoal.
 
Deixa lá testar mais um pouco. A fantasia acerca de mim, o gajo por detrás das letras, carregava um peso prestes a guilhotinar-me o pescoço da sua aprovação. Já não me bastava o feitio plácido que a Natureza fez acompanhar o meu falo insaciável, que ainda tinha de me esforçar por estar à altura do mito paralelo ao trabalho das minhas mãos e da minha cabeça.
Foda-se, e eu que não aprendi a tempo que a malta gosta de falsa moeda, props ao Nietzsche.
A deferência para com o criador, leia-se, o gajo que parece ter umas penas de pavão diferentes, durava umas 3 semanas no máximo, até descobrirem que sou um tipo feito do mesmo barro que a restante malta homo sapiens que paira por aí.
É um autêntico contra-relógio, até que a espada de Dâmocles caia, e é por isso que vemos gajos tontos nas estradas a passear as matronas enfadadas pelas paisagens aborrecidas. É por isso que vemos gajos a endividar-se em créditos de prestações a 8 anos para comprar carros que impressionem. Que vemos gajos que facilmente esventram um outro qualquer por lhe ter levado o tesouro, a gaja, essa deusa implacável difícil de agradar e manter. Matam-se uns aos outros, matam a elas, em cornucópias estúpidas de desespero e vistas curtas, pura e simplesmente porque adoptam uma mentalidade de carência.
Fotografia
​«-Eu quero é que a gaja se foda.»
Dizia eu, acompanhando o meu amigo, que foi à Junta de Freguesia ali à beira do Tejo, entregar uns papeis por causa da filha. Fui a foder-lhe o juízo o caminho todo, gozando com a sua sujeição à dona, a sua mulher. Quando se chateia com ela, sou o primeiro a dizer para pensar melhor quando diz que a vai mandar comer no cu, e está farto dela. Eu sei que gosta dela, e que apenas está a ventilar. Fora disso fodo-lhe o juízo, porque sei que a única forma de a manter, é tendo uma mentalidade de não ser expropriável para obra pública.
A filha de ambos é a cola do casal, remediado com a presença mútua.
«-Vai lá tratar disso ó boi.» digo eu enquanto observo os quadros e as fotografias nas paredes do espaço público.
«-Dá-me 5 minutos rabeta.» responde ele.
O espaço tem algumas janelas, um gabinete escondido à direita da porta de entrada, uma sala imensa de frente à esquerda, lavabos à direita e um hall espaçoso. Foi uma antiga escola primária, que morreu à míngua das crianças que deixaram dela precisar.
Pelo lado Este, fui ver a paisagem, uma pequena rua de moradias velhas, algumas com o musgo seco como se de cuspo acintoso expelido nas paredes que raramente são beijadas pelo Sol. Sol que se começa a despedir ao meio dia, entretido no seu mergulho decadente, pelas costas mediocramente aquecidas, do espaço onde me encontro. A visão baixa-me o nível energético e aumenta-me o reflexivo. O meu Portugal está a desaparecer. Sinto que a imagem que me passa pelos olhos, faria sentido à 20 anos atrás, agora sinto-me como uma página de livro, prestes a ser virada, sem que se saiba que letras virão de seguida. Portugal está a desaparecer. Não há malta nova suficiente, apenas subsistem os velhos teimosos. Olhar para a paisagem apenas me conduz a um estado depressivo e, portanto, viro-me para dentro do espaço, reparo na secretária de alguém que deve atender o público em geral, mas está agora num gabinete recôndito a atender o meu amigo.
Na parede, uma miríade de cartazes colados com fita-cola de dois lados, no estuque, visam a sensibilização. Campanha contra a violência doméstica, com uma boazona não pintada encostada ao peito de um GNR sem cabeça, campanhas de protecção dos gatos de rua, de contribuir para a malta que não consegue pagar a electricidade ao fim do mês, um coro de apelo ao sentimento e à emoção que faz acreditar ainda mais que Portugal está controlado pelas mulheres. Uma moda emocional, de bons sentimentos e woke, onde o wokismo é a definição do sentimento correcto.
Longe vão os tempos, onde qualquer repartição pública era o exemplo de espaço espartano, exclusivamente dedicado à função que o justifica. Talvez numa oficina ou estaleiro, este tipo de cartazes fosse substituído por fotos de gajas peitudas, aceitáveis ainda assim, excepto no Estado.
E sem querer reparei, que havia apenas um velho naquele espaço, o resto eram só gajas a trabalhar na Junta de Freguesia.
Passavam por mim dizendo as boas tardes, e eu respondia sorridente dizendo olá boa tarde, também.
Uma mais gordinha e simpática perguntou-me se estava atendido, e eu respondi que sim, que estava com aquele senhor ali dentro. Fiquei a pensar se não interpretaria como se eu e o gajo fôssemos um dos novos casais da moda, mas a bem dizer, não me afecta mais que o grau de exactidão da ideia.
Olho para o chão e para as botas mal engraxadas, e começo a marchar para sentir que estou em movimento enquanto o tempo passa, e numa das minhas travessias do espaço, umas leggings pretas atravessam o meu campo de visão, e sigo-as em direcção quase ao umbigo, onde um rabo perfeito me anuncia a sua existência à qual não consigo evitar um esgar de aprovação.
A dona do rabo e das leggings, diz-me um olá boa tarde e quando vejo os seus olhos, percebo que se está a rir, agradada com a minha aprovação involuntária.
Foda-se, penso, dei-lhe o biscoito.
Que se lixe.
Vejo-a afastar-se, e na dobra da porta olha de repente para trás e vê a minha cara de maníaco, embrenhada num filme que minha cabeça realiza acerca de todas as maldades operadas em dois pedaços de glúteo adiposo.
Não é de todo bonita. Tem um nariz bergeraquiano, no peito sai ao pai, e onde o seu corpo se destaca é de facto da magra cintura para baixo. As costelas flutuantes marcam a fronteira de onde começa a bênção da lotaria genética, e é clara conhecedora de tal, pois é onde investe o ónus do seu guarda-roupa, a sua pièce de resistánce.
Lembro-me da cruel anedota de faculdade, em relação às gajas que não eram bonitas de cara, as camarões tigres, come-se tudo menos a cabeça.
É a arma que Deus lhes deu, a forma de levarem o seu navio à India.
Passou, e volto a estar sozinho com o espaço e dedico-me a analisar as fotos dos presidentes de junta, idos.
Depois as fases de construção e ‘evolução’ da freguesia.
Perdido na análise de ruas que reconheço de passar nelas, uma voz por trás de mim, exclama, «-Isso foi em 1999.»
De facto era a data da foto.
Respondo «-Você mora aqui?»
«-Não, vim de fora, mais ou menos nessa altura, vim para a primeira fase desses prédios.»
Apontou com o dedo na foto na moldura.
Era a tipa do bom rabo com nariz grande.
«-Curioso.» disse eu, «-Acho que nesta altura andava aqui a trabalhar com o meu tio, a colocar soalho nestes prédios.»
Por acaso é mentira, andei por alturas de 93, mas queria manter a conversa a desenvolver.
«-Eu vim nessa altura, mas é agora a casa dos meus pais, agora moro aqui.» e aponta no quadro, esticando o braço esquerdo em oblíquo, estando eu à sua direita, cheirando o aroma do volume de carne doce que me passou à frente do nariz.
Olhou séria para mim, como uma criança que tenta ver o efeito de afogar uma multidão de moscas a quem se retirou as asas. Vê-las debatendo-se com água imune às suas desesperadas patas finas demais para as empurrar para a vida na margem.
A sua cara estava a menos de 20 centímetros da minha, o que no meu livro, deu ordem de soltura ao meu ritmo cardíaco, e uma excitação imediata e crescente, forçava a romper todas as aparências e a comê-la logo ali.
O incómodo olhar, por detrás do desejo, é sempre subjugado pelas aparências, e ela saiu primeiro do feitiço, com um sorriso e um cartão que me coloca na mão, onde com um marcador, cuja tampa fica presa na sua boca, esmagada pelos lábios, deixa um número de telefone a letras gordas e à prova de água.
Vira-me as costas e vai-se embora, olhando de novo para trás, para me apanhar de novo a mirar o rabo. Foda-se duas vezes.
O meu amigo sai, e eu com ele, a tentar disfarçar uma cena, que ele só vira a última parte.
«-Cabrão, que ela te passou para a mão?»
«-Nada, um prospecto de uma merda de Arqueologia que vão fazer por aqui.»
«-Mostra lá.»
Para desviar a conversa, digo-lhe que não sou funcionário público como ele, que tenho mais que fazer.
Sei que o irrito com isso, porque ele é militar e isso irrita-lo, a comparação.
Ligo para ela, dois dias depois, e ela convida-me para café na casa dela.
Estranho, não querer fingir que é séria, e que precisa de me conhecer primeiro num lugar público.
Entro na sua casa, onde me aguarda com uns leggings de cor diferente dos primeiros, todas as paredes são brancas com uma risca azul, o que me deixa imediatamente a vontade.
Após o café bebido na cozinha, e a conversa de circunstância que a sossegou em relação ao perigo que eu representaria potencialmente, perguntou-me:
«-Vieste aqui convencido que me ias foder, não vieste?»
Confesso que fiquei desarmado por uma espécie de frontalidade que não conseguia identificar com brejeirice.
«-Se queres que te diga, nem pensei muito nisso. Pensei mais nisso quando te vi na Junta, ali sim, tinha-te comido contra a parede. Agora vim mais naquela de saber quem és.»
«-Ok, boa resposta.»
Parece que lhe agradou a velocidade do meu encavacamento com a sua ‘frontalidade’.
Após o café traz-me um moscatel, doce como tudo, ao qual, fiz render o suficiente até sentir que ela ia dar sinais para eu me ir embora.
Falei sobre a minha experiência naqueles espaços, onde morava, ali perto, e ela da zona de Lisboa de onde tinha vindo, dos pais emigrantes em França e do emprego decano ali na Junta.
Levanta-se e diz «-Venho já.»
Penso que vai mijar, ou regar um cacto, sei lá, e observo da sua janela, o estuário, plácido, calmo, com alguns veleiros de fim-de-semana atrapalhados com as correntes do meio-dia.
Deixo pairar o olhar pelos utensílios da sua casa, a tentar perceber que tipo de pessoa é.
Por acaso parece ser asseada e com bastante interesse em arquitectura, a avaliar pela abundância de livros desse tema, na estante de vime que ladeia a grande janela lá para fora.
Ouço um bater na madeira, como alguém que bate à porta, mas sem o ressoar de um espaço vazio para lá das tábuas. Som oco, que me faz olhar para o hall, e o quarto por trás, onde a vejo nua da cintura para baixo, com uma perna flectida do lado onde a vejo, assente a planta do pé sobre o seu outro joelho, numa espécie de auto afago. Com a mão que não está agarrada à ombreira da porta, vai massajando o cabelo, volumoso, e eu levanto-me e dirijo-me na sua direcção.
Chegado a ela vejo que também ela está com aquela ansiedade miudinha, que eu demonstrei quando encostou a sua cara à minha, no seu local de trabalho.
Em jeito de brincadeira, dispo-me mais rápido da cintura para baixo, que ela me desapertando os botões da camisa de linho salmão.
O que faz que a determinado ponto, de dispa com uma mão e me agarre a pila hirta, com a outra, como se lhe desse um passoubem um «-Olá, tu por aqui?!»
O céu estava cor-de-rosa por causa da poluição dos aviões.
Entro em casa e a minha mãe está na costura, e eu tenho estudo para meter em dia.
Recebo outra mensagem por whatsapp, convidando para uma cerveja preta na Expo.
Como não respondo, recebo outra, onde diz que está com uma amiga.
Bem, duas, já dá mais luta, pois sei que pelo menos uma, está lá como observadora, e é sempre giro perceber as dinâmicas entre ‘amigas’.
Fui.
Ao sair a habitual censura da minha mãe, que não aprova a minha vida de solteiro: «-Andas numa rica vida...» e eu respondo «-É melhor que andar agarrado à droga.» que sei que a cala.

Chego ao local combinado. 
​
Qual delas a melhor.
Apesar do vento frio estávamos numa esplanada. E a amiga, diz: «-Tens a certeza? Ele parece tão desesperado…nota-se que há anos não faz amor!»
Tenho de confessar novamente, não estava preparado para responder a isto, e não respondi de imediato.
Eu estava habituado a gajas recatadas, se calhar é isto que elas chamam emancipação. Mas lá arranhei:
«-Eu fico sempre deslumbrado com a exactidão da intuição feminina.»
As duas sorriram com satisfação pelo facto de serem mulheres e eu as gabar.
Porque para elas, ser mulher, é uma definição da sua individualidade.
«-O café aqui é queimado. Tenho Nespresso em casa e daquele que tu gostas, Lavazza. Queres subir?»
​
Louvo aos Céus, não estar por perto nenhuma feminista que possa impedir o abuso que eu, o monstro patriarcal, salivo por fazer acontecer a estas pobres donzelas sem agência.

Para meter nojo, podia ter dito que não posso abusar da cafeína, mas a minha fraca resistência à tentação já me fazia estar levantado empurrando ambas com uma mão gentil no seu dorso, e uma língua ávida pelo elevador lento.
Vendo ambas, que moravam no prédio da esplanada, imagine-se, beijando-se só de cuecas, fez-me misturar a língua no meio da língua de ambas, numa troca em forma de triunvirato de suspiros.
Satisfeitos e esgotados, dormíamos até serem horas do último cacilheiro rasgar o rio.
Levantei-me, vesti-me, tapei ambas. Beijei cada uma na boca, sabendo que o meu carinho selaria o fim da nossa aventura, para lá de um brilho incompatível com faróis que encadeiam.
 
 

Cá fora, envolto pela noite escura, arrebanho os tomates e gaita com a mão, olho para cima e agradeço a Deus pela prenda de Natal, que ficará de memória, para o ocaso decadente do Sol, e para nunca me queixar que Ele nunca pensou em mim.

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