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A insustentável leveza da frivolidade

28/11/2021

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As sirenes da Polícia rasgavam o ar pelas 17 da tarde.
Os bravos deste lugar, passeiam nos seus BMW´s de curta duração, as portadoras de vulva que  têm de ser continuamente embaladas numa canção de novidade, para que continuem a dar a sua escolha ao condutor do veículo.



 
Só quem estuda o tempo, e não falo de chuva ou nuvens, percebe que o bicho humano se entrega a quem quer que seja que amenize a passagem cruel dos momentos, pelo nada do espaço.



 
Não interessa a essência, mas a aparência.
Nada há de mais ingrato que convidar uma mãe de três filhos de pais diferentes, para a ouvir dizer que nenhum problema há nela, que teve foi azar com três escolhas motivadas por «amor».



Como se nenhuma responsabilidade tivesse no curso das coisas do mundo onde vive, a não ser as positivas.
«-Conta-me, quais são os teus maiores defeitos.» , perguntei eu.




O olhar de completo e integral espanto, pois nunca ouvira palavras que indicassem uma linha de pensamento tal, em que ela era responsável pelas suas escolhas.



 Ao ver o indivíduo, em curto-circuito, por uma suposta introspecção pouco simpática para as crenças anteriores, coloquei-lhe a mão no ombro, fiz uma festa na face e disse-lhe que não tinha de responder.
 
Responder seria dizer que fez merda, e como se identifica demasiado com a sua opinião, fazer merda significa que se é uma merda, e significar que se é uma merda, por sua vez, significa que se pode morrer sós na tribo de primatas na savana, no nosso passado evolutivo.
 


A mulher foi feita para não pensar nas consequências das suas acções, ergo, a mulher é incapaz de dar o braço a torcer.
 



Aquela que se cuspia toda por causa da inaptidão do governo em reduzir o 5 G, que estava a matar a avifauna, perguntei quantos gatos tinha. 3. E deixá-los vir para a rua?



Claro, que acreditava na liberdade de expressão e movimento dos felinos.



Olhei para ela tentando perceber a facilidade com que esta professora de Biologia Marinha da FCUL, albergava duas crenças contraditórias acerca da realidade.




Eu o gajo de Letras, tinha mais facilidade em ver a incongruência do seu método científico, que ela, uma suposta cientista da praça.
Enquanto falava de todas as suas qualidades, eu ia pensando no que odiava e nunca perdoaria em todas as anteriores, incapazes de mea culpa.




Não era a ruptura ou o abandono, mas a falta de coragem, ou incapacidade – sei agora, de reconhecer o erro na sua personalidade e me usarem como lenha para arder nos seus objectivos. Ou seja, critico as empáticas, pela filha de putice que as caracteriza.



 
Somos incapazes de amar quem não respeitamos, e uma mulher perde-te o respeito quando se sente superior a ti, e depois clama por igualdade ante os sexos.

Observo as pessoas nas ruas, o ar seco e frio de uma atmosfera de desconsolo, de ar frio e de saber que as aparições em forma de gente são irrepetíveis à escala do tempo geológico. Que tudo é senão um pormenor feito de palha no vento ciclónico do Tempo.

O que critico não é teres ido à tua vida. O que critico é não te importares falar mal de mim a amigas e família, para que a tua imagem saia limpa no final da lavagem auto.
 
Que partas para o próximo, fingindo novidade e excitação da mesma maneira que fingiste comigo e com os anteriores. Que me tenhas queimado no teu altar, apenas para te preservares a ti mesma.



Isso não perdoo…isso significa que nunca me amaste, fui apenas um adereço que usaste na peça de teatro que finges para fazeres os teus pais felizes.
 
Com falta de personalidade vão assimilando os gostos e expressões dos namorados sazonais, e chegam a determinada idade, sendo uma recolecção de almas, mas nenhuma aquela que podem dizer de si próprias.


 
Mas o conas, supostamente sou eu, que me recuso a participar na pantomina de fingir que o tempo dela(s) é diferente de todos os outros, e que de facto o umbigo de carne branca de seu corpo é o centro de massa do Universo e da Atenção no geral.
 
Se não fosse tão teimoso, tinha mais vulva, e se me risse mais.
 
Supostamente quem quer cueca tem de as ludibriar, e o engodo está em pensar o contrário, mesmo quando lhe poisamos um terno beijo na face, quando nos mandam ao nosso caminho, porque sabem que outro as persegue.
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