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Como fingir existência

24/6/2022

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​O gajo lembra-se da novela ‘ A Guerra dos Sexos’, e lembra-se do Baldaracci.
E de quanto achava que o termo ‘guerra’ era exagerado, pois no fim vencia sempre o amor.
Ora se a guerra é sempre uma luta entre dois termos no qual ganha sempre um terceiro, o ‘amor’ é capitalista.
Para haver guerra o segundo termo, que não eu, tem de ter força para me fazer frente.
Acontece que nenhuma mulher me faz frente, sem que eu a deixe.
Ergo, controlar a minha fraqueza, é controlar o desfecho da guerra, e portanto, o homem livre é o que controla o seu desejo, mesmo a potenciais expensas de nunca deixar os seus genes reproduzirem-se, e fazer assim feliz, a sua mãe. A dona de útero ganha duas vezes, se fornica e tem prole, ou se tendo prole, aguarda pela reprodução da mesma.
O não portador de útero está fodido, ou convence uma portadora de útero, ou torna-se rémora, desenvolvendo ele mesmo essa capacidade que não tem.
Eu brincava com os pelos do meu peito, de encontro à parede, e olhava a reunião de amigos não meus, enrolando a minha camada pilosa em cornucópias copiosas.
A quantidade de putaria que se me apresenta hodiernamente, com vontade de foder, leia-se, de esguichar os últimos cartuchos de oxitocina, usando-me para o efeito…estarrecem-me totalmente.
Dou comigo a pensar no completo desprezo que a minha amante de ontem, me vota.
Prefere apaparicar os que a desprezaram e pelo caminho comeram, como forma de mostrar que lida bem com a rejeição, que não ficou qualquer tipo de ressentimento.
Ou como diz o vulgo, não dar o braço a torcer.
Estas putas lidam tão mal com a rejeição como eu.
Honra aos que as tratam como tal.
É guerra, não existem paliativos ou excepções.
Já que eu tombei em combate, que outro prossiga. E que as aniquile em género, o que eu não consegui por fraqueza minha.
Ah odeias as mulhe… vai para o real caralho que real te foda.
Acabei de vir de um funeral onde um amigo se anulou por causa de uma gaja que nem ao funeral foi.
Que merda pode ir na cabeça de pessoal, que coloca a mulher…como deusa, acima de si.
E vejo isto nos mais novos.
E quando lhes falo de liberdade, olham como se fosse um estrangeiro em terra distante.
Que farias tu, se ela fosse tua filha?
Nada, porque era algo programado em ti para aceitar.
Choraste inúmeras vezes sozinho no teu quarto, pela crueldade de outra, ou pela fragilidade própria que não conseguias conter.
Afinal nada tem que ver contigo, mas somente com o mundo.
Com a propaganda que te gravaram a sangue.
É guerra mano. Guerra, sem apelo ou sem quartel, mesmo que te digam que cada indivíduo é um indivíduo.
A mulher só respeita a força. Vê a fábula do ‘A bela e o monstro’.
Os monstros hoje em dia são garotas co dependentes. Vão às compras com elas e pintam as unhas. Perdeu-se a fidelidade à tribo, onde todos os dias cada homem dependia do próximo para sobreviver. Com a sobrevivência garantida, os outros que se fodam se eu consegui a ‘cona’. Prémio máximo do universo e arredores.
Não estou magoado, por esta puta andar aos caídos, e continuar a mesma peça de teatro em que não acredita.
Estou mesmo, indiferente. Não por um estado de ilusão prévio, mas mesmo por pena de um outro ser humano caído num redemoinho que desconhece existir.
Eu alertei, falei com ela longas horas acerca do encargo de ter uma alma.
Mas ela, só pensava na pila do prémio, nem eu a pude valer.
Deixa. Perdido por 100, perdida por 1000.
Enquanto não souber, ainda consegue alguma felicidade, se a desejo infeliz? De todo.
Que o porco continue feliz no esterco.

Até a Vera foi capaz de  remissão e arrependimento. Esta, desconhece por completo  o que seja ter uma personalidade. 


Ai odeias as…vai levar no real cu, com essas afirmações.
É destas que gostamos, das que comem gelados em Vilamoura, como se fossem as ostras deste mundo.
Para quem tem olhos por detrás do rosto, vê que esta gente é cega.
Deixá-las andar.



É nesta merda que nos fazem acreditar...
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