I
Não durmo, enjoo a cama Reviro-me revejo-me no asco de estar aqui longe da tua boca há dias que o sono não me chama porque não consigo não pensar estar dentro e abraçado a ti Levarei a morte a ela mesma já agora por um beijo teu que meu prazer penhora distante mas procurando-te vida fora Ando irritado e quezilento até respondo com maus modos e fico agreste pareço menstruado, meu humor oscilando entre cume e sopé descontrolado não consigo rir, discuto a conduzir Porque sem ti estou a Leste sem alegria, lucidez e conseguir dormir. II Dou comigo a sentir que tudo o que quero está nos meus braços quando por eles estás apertada com tua boca e olhos perto de mim Levarei a morte a ela mesma já agora por um beijo teu que meu prazer penhora distante mas procurando-te vida fora Em tanta flexão da minha língua que por ti constantemente chama Temo que tua boca algum dia por mim não chame vejo-me a ser dobrado entre picos de exultação e depressão sedento que tuas pernas soletrem quem ame tanto quanto nós sussurando à distância um não. Em tanta flexão da minha língua por chamar-te Sem saber o que faço Não sabendo se minha natureza é de arame que parte Não sabendo se a minha natureza é de aço que se derrete por amar-te. Levarei a morte a ela mesma já agora por um beijo teu que meu prazer penhora distante mas procurando-te vida fora Não quero e vivo enjoado com a moderação dizem-me que vontade contrariada é coisa de criança que tenho de me aguentar mas quando fizemos amor uma tecla nova do piano tocada foi uma promessa ao novo mundo de força feito bocas coladas cuspe sôfrego e gemidos pela noite sem mais distância que a encostada peito no peito. Levarei a morte a ela mesma já agora por um beijo teu que meu prazer penhora distante mas procurando-te vida fora
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Junho 2024
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